sábado, 24 de outubro de 2015

Brumado: Polícia investiga montagem e divulgação de foto íntima no WhatsApp

Foto: Se liga Brumado

Uma mulher prestou queixa na delegacia de Brumado por uso indevido de sua imagem, divulgadas no aplicativo WhatsApp. Ela que é casada há 11 anos  teve fotos íntimas, supostamente montadas com seu rosto espalhadas nos aplicativos de celular. O fato foi registrado na tarde de quinta-feira (22), onde acompanhada do marido ela relatou o ocorrido. Bastante abalada com o fato, que foi classificado como maldoso por ambos, já que foi utilizado a foto de perfil do facebook. O casal procura agora saber o autor para que o mesmo seja responsabilizado. O ocorrido foi destaque no site Bahia do Povo, e mostra a realidade da divulgação e rápida divulgação de imagens em milhares de aparelhos, principalmente se tratando de fotos intimas. Vale lembrar que a divulgação de fotos, vídeos e outros materiais com teor sexual sem o consentimento do dono pode ser interpretada pela Justiça como crime, de acordo com várias leis. O ato pode ser classificado como difamação (imputar fato ofensivo à reputação) ou injúria (ofender a dignidade ou decoro), segundo os artigos 139 e 140 do Código Penal. O artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) qualifica como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens de crianças ou adolescentes em situação de sexo explícito ou pornográfica. Prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão e multa para quem publicar materiais que contenham essas cenas com menores de 18 anos. A Lei 12.737, em vigor desde abril, também criminaliza a invasão de dispositivo informático alheio para obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular. Quem tiver essa conduta pode pagar multa e ser preso por 3 meses a 1 ano. A lei foi apelidada de “Carolina Dieckmann” após a atriz ter seu computador hackeado e suas fotos íntimas, divulgadas. O Marco Civil da Internet prevê em seu artigo 21, que aguarda aprovação do Senado para virar lei, que a vítima pode pedir ao provedor a retirada de conteúdo de nudez da própria pessoa, sem a necessidade de advogado ou de recorrer ao judiciário

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